quinta-feira, 22 de abril de 2010

Terceiro Festival de Circo de Limeira


A organizadora, um escritor, uma visitante alegre, um geógrafo humanista e uma visitante irritada.
Terceiro Festival de Circo de Limeira, que ocorreu entre 7 a 11 de Abril.
A realização é da Secretaria de Estado da Cultura, em parceria com a Prefeitura de Limeira, por meio da Secretaria Municipal da Cultura e demais secretarias municipais, Cooperativa Paulista de Circo, e com co-produção da APAA – Associação Paulista dos Amigos da Arte.

Plano Local de Habitação de Interesse Social


A Caixa Econômica Federal, Prefeitura de Ribeirão Preto e a Cohab-RP organizam o Seminário Temático Regional – Aspectos Estratégicos do PHLIS – Plano Local de Habitação de Interesse Social. O objetivo é discutir o Plano Local de Habitação de Interesse Social e alternativas para o combate ao déficit habitacional, notadamente para atender famílias que ganham até três salários mínimos e, sobretudo, aquelas que ocupam áreas de risco. O seminário foi nos dias 19 e 20 de abril, das 8h30 às 18h, na sede da Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto, na rua Visconde de Inhaúma nº 489.

50 anos de Brasília – série Monica Overdose – FDPQP

50 anos de Brasília – série Monica Overdose – FDPQP


Monica Overdose: Estou aqui com uma Brasília de 1960!


Manuel Inglês: Já existia Brasília nessa época, Monica?


Monica: Não interessa! Eu estou aqui com minha Brasília, e vou comemorar os seus 50 anos no Distrito Federal!


Manuel Inglês: Você não vai me dar carona nessa lata velha, vai?


Monica: Vou! E entra logo, senão vai a pé!


Manuel Inglês: Se você disser “dá ou desce” nessa lata velha, eu desço! Ei! Monica! Eu estava brincando! Aah!!


Monica: Vai a pé, seu safado! Tchau!


Manuel: Pô, mas que garota nervosinha! Vou convidar o Cebolinha para trabalhar com ela! Mais de 300 Km a pé? Mmmm... Táxi! Táxi! Na conta do TAS!


Monica: Eu estou aqui com a Rose Ana Sarna, filha do Coronel Josué Sarna. O que acha de tanta mulher concorrer para presidência nesses 50 anos de Brasília?


Rose: Nem tudo são um mar de flores, rosas existem, mas elas também têm espinhos. A imprensa precisa tirar a imagem suja de meu pai para que eu possa concorrer a presidência também. De nada adianta eu valorizar o femismo na politicagem desse país se eu não ganho nada com isso. Todas as mulheres devem usufruir da democracia, não só uma meia dúzia de vacas...


Monica: Você ainda acha que seu pai foi injustiçado com as acusações de corrupção no congresso?


Rose: Monica, meu pai pode ser um bandido como o Balufi, mas o jogo político foi contra ele. A imprensa, em especial por parte de seu chefe, foi um dos peões desse xadrez. Hoje, não importa mais quem é mocinho ou bandido, mas quem vai ganhar, como e quanto. Os 50 anos de Brasília devem servir de reflexão do processo de destruição de ética em nosso país em todos os sentidos e de até quando o povo brasileiro vai continuar aceitando essa barbárie, onde só os mais fortes e espertos vencem.


Monica: Certo, mas você percebeu que só os bandidos vencem?


Rose: Discordo, você venceu aquele concurso ano passado, a democracia venceu o império e a ditadura e algum dia o voto facultativo vence nesse país. O bem deve vencer o mal. Se meu pai fez algum mal, ele pagará por isso.


Monica: Hitler não pagou.


Rose: Não? Existe uma propaganda anti-nazista no mundo inteiro, onde até o atual Papa foi afetado. Hitler foi condenado ideologicamente, salvo alguns saudosistas. A vitória do mal é efêmera. O bem e o equilíbrio sempre prevalecem. Mas é preciso lutar, é preciso questionar.


Monica: Senão pessoas como seu pai permanecem no poder pra sempre.


Rose: Se você acha que ele é um mal, até ele. Mas o maior mal vem do comportamento do povo. Sonegadores de impostos, picaretas em todas áreas profissionais, mendigos profissionais...


Monica: Rose, o povo age assim porque sempre o exemplo maior vem de cima.


Rose: Se um povo precisa de heróis para ser ético, então estamos perdidos.

Estive gripado

Peço desculpas aos meus leitores, é que eu estive muito gripado esses dias. Como eu não tenho uma equipe e nem assessores me apoiando, eu não postei nada nesses dias.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Pedofilia e Teologia da Libertação.

Lição por linhas tortas



Por Leonardo Boff


SÃO PAULO - O levantamento dos padres pedófilos em quase todos os países da cristandade católica está ainda em curso, revelando a extensão desse crime que tantos prejuízos tem provocado em suas vítimas. É pouco dizer que a pedofilia envergonha a Igreja. É pior. Ela representa uma dívida impagável com aqueles menores que foram abusados sob a capa da credibilidade e da confiança que a função de padre encarna. A tese central do papa Ratzinger que cansei de ouvir em suas conferências e aulas vai por água abaixo. Para ele, o importante não é que a Igreja seja numerosa. Basta que seja um "pequeno rebanho", constituído de pessoas altamente espiritualizadas. Ela é um pequeno "mundo reconciliado" que representa os outros e toda a humanidade. Ocorre que dentro desse pequeno rebanho há pecadores criminosos e é tudo menos um "mundo reconciliado". Ela tem que humildemente acolher o que dizia a tradição: a Igreja é santa e pecadora e é uma "casta meretriz". Não é suficiente ser Igreja. Ela tem que trilhar, como todos, pelo caminho do bem e integrar as pulsões da sexualidade que já possui 1 bilhão de anos de memória biológica para que seja expressão de enternecimento e de amor e não de obsessão e de violência contra menores.
O escândalo da pedofilia se constitui num sinal dos tempos atuais. Do Vaticano II (1962-1965) aprendemos que cumpre identificar nos sinais uma interpelação que Deus nos quer transmitir. Vejo que a interpelação vai nesta linha: está na hora de a Igreja romano-católica fazer o que todas as demais Igrejas fizeram: abolir o celibato imposto por lei eclesiástica e liberá-lo para aqueles que veem sentido nele e conseguem vivê-lo com jovialidade e leveza de espírito. Mas essa lição não está sendo tirada pelas autoridades romanas. Ao contrário, apesar dos escândalos, reafirmam o celibato com mais vigor.
Sabemos como é insuficiente a educação para a integração da sexualidade no processo de formação dos padres. Ela é feita longe do contato normal com as mulheres, o que produz certa atrofia na construção da identidade. As ciências da psique nos deixaram claro: o homem só amadurece sob o olhar da mulher e a mulher sob o olhar do homem. Homem e mulher são recíprocos e complementares. O sexo genético-celular mostrou que a diferença entre homem e mulher, em termos de cromossomos, se reduz a apenas um cromossomo. A mulher possui dois cromossomos XX e o homem, um cromossomo X e outro Y. Donde se depreende que o sexo-base é o feminino (XX), sendo o masculino (XY) uma diferenciação dele. Não há, pois, um sexo absoluto, mas apenas um dominante. Em cada ser humano, homem e mulher, existe "um segundo sexo". Na integração do animus e da anima, vale dizer, das dimensões de feminino e de masculino presentes em cada um, se gesta a maturidade sexual.
Essa integração vem sendo dificultada pela ausência de uma das partes, a mulher, que é substituída pela imaginação e pelos fantasmas que, se não forem submetidos à disciplina, podem gerar distorções. O que se ensinava nos seminários não é sem sabedoria: quem controla a imaginação, controla a sexualidade. Em grande parte, assim é. Mas a sexualidade possui um vigor vulcânico. Paul Ricoeur, que muito refletiu filosoficamente sobre a teoria psicanalítica de Freud, reconhece que a sexualidade escapa ao controle da razão, das normas morais e das leis. Ela vive entre a lei do dia, em que valem as regras e os comportamentos estatuídos, e a lei da noite, em que funciona a pulsão, a força da vitalidade espontânea. Só um projeto ético e humanístico de vida (o que queremos ser) pode dar direção a essa dialética e transformá-la em força de humanização e de relações fecundas.
Nesse processo o celibato não é excluído. Ele é uma das opções possíveis que eu defendo. Mas o celibato não pode nascer de uma carência de amor, ao contrário: deve resultar de uma superabundância de amor a Deus que transborda para os que estão a sua volta.
Por que a Igreja romano-católica não dá um passo e abole a lei do celibato? Porque é contraditório com a sua estrutura. Ela é uma instituição total, autoritária, patriarcal e altamente hierarquizada. Ela abarca a pessoa do nascimento à morte. O poder conferido ao papa, para uma consciência cidadã mínima, é simplesmente tirânico. O cânon 331 é claro. Trata-se de um poder "ordinário, supremo, pleno, imediato e universal". Se riscarmos a palavra papa e colocarmos Deus, funciona perfeitamente. Por isso se dizia: "O papa é o deus menor na terra". Uma Igreja que coloca o poder em seu centro fecha as portas e as janelas para o amor, a ternura e o sentido da compaixão. O celibatário é funcional para esse tipo de Igreja.
O celibato implica cooptar o sacerdote totalmente a serviço, não da humanidade, mas desse tipo de Igreja. Ele só deverá amar a Igreja. Enquanto essa lógica perdurar, não esperemos que a lei do celibato seja abolida. Ele é muito cômoda para ela.
Mas como fica o sonho de Jesus de uma comunidade fraterna e igualitária? Bem, isso é um outro problema, talvez o principal.
LEONARDO BOFF É TEÓLOGO, ESCRITOR E PROFESSOR EMÉRITO DE ÉTICA DA UERJ
FONTE: O ESTADO DE S PAULO

quarta-feira, 14 de abril de 2010

12ª Semana da Voz de Ribeirão Preto


Fernanda Maria de Oliveira, fonoaudióloga, fala sobre a 12a Semana da Voz, organizada pelo Hospital das Clinicas de Ribeirão Preto.
Fernanda Maria de Oliveira faz serviços de consultoria através do endereço Rua Amadeu Amaral, 160 - Vila Seixas - Ribeirão Preto - SP. Telefone: 3011-8728.
Nesta quinta feira, ela irá palestrar sobre o o assunto "Mitos e verdades sobre os cuidados com a voz" na OAB, das 20h00 às 21h30. Endereço: Rua Cavalheiro Torquato Rizzi, 215.- Ribeirão Preto - SP.
Mais informações: (16) 3602-2863, email: semanadavozhcfmrp_usp@yahoo.com.br

Oficina Cultural Cândido Portinari traz Thini-á em Ribeirão Preto.





Thini-á, da tribo Fulni-ô, de Águas Belas, Pernambuco, fala sobre o dia do Índio em Ribeirão Preto.
"A Cultura do Povo Indígena Fulni-ô" foi o tema do Workshop em parceria com o Instituto do Livro, em que o índio Thini-á Fulni-ô, que atua na divulgação das tradições e lutas indígenas de seu povo, tendo inclusive estudado Cinema, Rádio e Televisão (ECA/USP) como meio de documentar a realidade indígena brasileira, Thini-á fez uma explanação sobre a etnia Fulni-ô, sua origem, língua (Yathê) e costumes, e uma apresentação de cantos e danças indígenas;
Maiores informações em www.thiniafulnio.com.br ou pelos telefones (16) 3625 6161 e 3625 6970.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Sobre ser babaca e sem talento.

"SOU BABACA E SEM TALENTO COM ORGULHO!!!! "
É lamentável ver que existe gente sem a auto-estima elevada e que acredita ter o potencial cortado. Mais lamentável ainda ver que são pessoas de Ribeirão Preto que escrevem esse tipo de asneira no twitter.
Gente que pede esmola na Câmara Municipal, sendo que não precisariam estar fazendo isso, e pessoas que replicam críticas dessa forma abominável.
Como organizador da 4ª Conferência Municipal de Saúde Mental, vejo que esse é o caminho mais rápido para aderir a drogas como bebida alcoólica, nicotina e outros narcóticos. Em pouco tempo, vemos essas pessoas sem vontade desempregadas e sem brilho nas ruas, roubando, matando, e cometendo outros crimes.
Religião não é tudo, mas é preciso acreditar em um mundo melhor. Senão, atitudes como essa de escrever bobagens no twitter vão ser aplaudidas de pé por pessoas da elite intelectual em nosso país.

Sou jornalista.

Agora eu tenho MTB. Aos aparecidinhos de plantão, SUMAM DA MINHA FRENTE!
Quem quiser o meu trabalho, vai ter que pagar o salário justo.

Quem visitou por aqui.